segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Guia de estudo - 8º ano



in Conto Contigo 8, Areal Editores


Saga - ficha de vocabulário


Ficha de vocabulário- soluções


Saga - um conto em imagens


"Saga" in Histórias da Terra e do Mar

Saga - resumo


terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Cavaleiro da Dinamarca, CATEGORIAS DA NARRATIVA


O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen

Tempo – As estações do ano e as suas característica

Espaço – 1. Dinamarca: “A Dinamarca fica no Norte da Europa.”
                   2. Casa do Cavaleiro: Oposição espaço exterior / espaço interior
       
“Havia em certo lugar da Dinamarca, no extremo Norte do país, perto do mar, uma grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos.”
“Viviam numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas.”
“Lá fora havia gelo, vento e neve. Mas em casa do Cavaleiro havia calor e luz, riso e alegria.”

               3. Lugares visitados durante a sua viagem

“chegou muito antes do Natal às costas da Palestina. Dali seguiu com outros peregrinos para Jerusalém.”

“despediu-se de Jerusalém e, na companhia de outros peregrinos, partiu para o porto de Jafa.”

“O Cavaleiro aceitou o conselho do Mercador e seguiu para Veneza.”

“E no princípio de Maio chegou a Florença.”

“Viajava agora com pressa para embarcar no porto de Génova num dos navios que, no princípio do Verão, sobem da Itália para Bruges, Gand e Antuérpia.”

 “Mas já no fim do caminho, a pouca distância de Génova, adoeceu.”

“… resolveu seguir viagem por terra, a cavalo, até Bruges”

“Atravessou os Alpes, atravessou os campos, as planícies, os vales e as montanhas de França.”

 “O Cavaleiro dirigiu-se para Antuérpia e aí procurou o negociante flamengo”

“… chegou a uma pequena povoação que ficava a poucos quilómetros da sua floresta. “

 Organização das acções:

Encaixe – As histórias de Vanina, Giotto, Dante e Pêro Dias aparecem encaixadas, ou seja, dentro da ação principal, que é o percurso ou viagem do Cavaleiro da Dinamarca.

O Narrador

Aquele que tem a função de contar a história. Pode ser uma personagem a assumir essa função.

  • A sua presença na narrativa:

PARTICIPANTE – personagem principal ou secundária;
Formas verbais, determinantes e pronomes na 1º pessoa;
NÃO PARTICIPANTE – formas verbais; determinantes e pronomes na 3ª pessoa

Personagens

Principal
Secundárias
Figurantes

Modos de representação do discurso

  • Descrição 
“A Dinamarca fica no Norte da Europa.” – Presente do Indicativo
Aparece sempre que a descrição é real, que é dada como intemporal, para sempre.
“Nessa floresta morava com a sua família um cavaleiro.” – Pretérito Imperfeito do Indicativo – tempo da descrição por excelência: quando se descreve uma personagem, um espaço ou um tempo ficcionais, ou seja, do domínio da história que se conta.

  • Narração: Mas um dia chegou a Veneza um homem que não temia Orso.”
Tempo da narração: Pretérito Perfeito do Indicativo

  •  Diálogo: Para além da narração, o diálogo é outra forma de representação do discurso que impulsiona a acção, reclamando o discurso directo, ou seja, a intervenção de personagens que falam entre si.
 “Vanina sacudiu os cabelos e disse-lhe:
    - Hoje não me posso pentear porque não tenho pente.
    - Tens este que eu te trago e que mesmo feito de oiro brilha menos do que o teu cabelo.”

  •  Monólogo:
- Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”

 Recursos expressivos

Adjetivação: os adjetivos caracterizam um espaço, um tempo, uma personagem.
A adjetivação é utilizada segundo a importância ou ênfase a dar ao que é descrito; pode ser simples, dupla, tripla ou múltipla:

“… quando Vanina chegou aos dezoito anos não quis casar com Arrigo porque o achava velho, feio e maçador. “

Enumeração: nomes que enriquecem a descrição, pois são elementos que constituem um espaço:

 “ (…) uma grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos”.

Personificação: atribuição de características humanas a seres inanimados.

“Então a neve desaparecia e o degelo soltava as águas do rio que corria ali perto e cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia entre ervas, musgos e pedras.”

Comparação: relação de semelhança entre dois elementos, a partir de um termo comparativo.

“a floresta era como um labirinto sem fim onde os caminhos andavam à roda e se cruzavam e desapareciam”

Metáfora: relação de semelhança real ou imaginária entre dois elementos sem termo comparativo.

“… de novo a floresta ficava imóvel e muda presa em seus vestidos de neve e gelo.”

Hipérbole: realidade exagerada

Os seus cabelos “…eram tão perfumados que de longe se sentia na brisa o seu aroma.”