quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Quando a terra tremer...


Quando a terra tremer...
Um pequeno filme de animação, a ser visto com os seus filhos ,para aprenderem em conjunto o que se deve fazer se acontecer um sismo. O grande ator António Feio deu a voz ao personagem Tinoni.
Serviço Munipal Proteção Civil
https://www.facebook.com/camaradelisboa/videos/1073953449291271/



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Histórias da Ajudaris'16

Histórias da Ajudaris’16 Inscrições Abertas

O Projeto “Histórias da Ajudaris” é uma iniciativa pioneira e inovadora de incentivo à leitura, à escrita, à arte e de ajuda aos que mais necessitam.
Trata-se de um desafio anual lançado a escolas para criar histórias, com recurso à imaginação e à criatividade.
Todo o resultado é compilado numa obra coletiva que junta contos escritos por pequenos grandes autores, protagonistas desta rede de afetos co-orientados por professores solidários em contexto de sala de aula. Os contos, após seleção, são pincelados por artistas solidários que lhes dão cor e magia.
"Uma criança que lê e escreve mais será certamente um adulto mais incluído!", diz a organização e eu concordo inteiramente.
Professora Mª José Maciel


domingo, 8 de novembro de 2015

Encontro com a escritora

No próximo dia 7 de dezembro, a Biblioteca Escolar terá o prazer de receber a escritora Ana Maria Magalhães, que fará 2 sessões, para envolver, desta fora, o maior número de alunos/turmas.

 Sessões:
  • 1ª  -Das 14.10h às 15.10h;
  • 2ª - Das 15.25h às 16.25h.
Sugestões:
Quem pretender participar no "Encontro com a escritora" deverá ler/explorar na turma:

  • Um capítulo ou uma das suas obras (coleção Uma Aventura e Viagens no Tempo);
  • Ler uma fábula (livro Três Fábulas);
  • Um conto (livros Rãs, Príncipes e Feiticeiros e Contos de um Mundo de Esperança);
  • Uma história/lenda (livros Histórias e Lendas da Europa; Histórias e Lendas da América; Portugal Histórias e Lendas);
  • O livro Raposa Azul;
  • O livro A Bruxa Cartuxa;
  • O livro Há fogo na floresta;
  • O livro Piratas e Corsários;
  • O livro Natal! Natal!;
  • Um capítulo ou o livro Quero ser Outro;
  • Um capítulo ou o livro Quero ser Actor;
  • Um capítulo ou o livro Diário Cruzado de João e Joana;
  • Um capítulo ou o livro Diário Secreto de Camila.

Nota: Todos os livros indicados fazem parte do fundo documental da nossa biblioteca escolar. 

 
PS: Haverá também uma "Feira de Autor", com ótimos descontos e a aquisição de um dos seus livros poderá ser um original  de Natal, uma vez que poderá ser autografado pela escritora!
Obrigada pela atenção e colaboração. 

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Custódia de Belém

Custódia de Belém


Neste pequeno vídeo de 2006, ficarás a conhecer um pouco da história da famosa Custódia de Belém atribuída a Gil Vicente, dramaturgo e ourives do século XV.

Mais informação em

http://www.museudearteantiga.pt/colecoes/ourivesaria/custodia-de-belem


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Notícia - O que queres ser quando fores grande?


Já sabes o que queres ser quando fores grande?  Entra no site http://www.designthefuture.pt/. Para tentar ajudar os que se preparam para escolher uma profissão foi lançado esta terça-feira o projeto Design The Future (Desenhar o Futuro), uma plataforma móvel e online que mostra o percurso e o dia-a-dia de 100 profissionais em várias áreas, em vídeos de cinco minutos.
 
 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Lírica de Camões - Alma minha gentil

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.

 
Este é um soneto do poeta clássico português Luís Vaz de Camões escrito para sua amada, a jovem chinesa Dinamene. Ela morreu afogada quando o barco onde viajava com o poeta naufragou. Diz-se que neste naufrágio, Camões conseguiu pelo menos salvar o manuscrito de Os Lusíadas, segurando-o com uma das mãos e nadando com a outra. Muitos foram os sonetos escritos por ele lamentando a morte de Dinamene.
Na primeira estrofe, dois advérbios reforçam a ideia de distância que há entre o poeta e sua amada. "" refere-se ao céu (onde ela se encontrava, o mundo espiritual) e "" refere-se à terra (onde ele se encontrava, o mundo carnal, terreno, do poeta). Ainda na mesma estrofe, o poeta faz uso do termo repousar como eufemismo para falar da morte de uma maneira mais suave, amenizada.
A antítese mostra a impossibilidade de união de dois mundos tão opostos, como é o caso do mundo espiritual com o mundo carnal, representados no soneto, pelos advérbios lá e cá.
A expressão "lá no assento etéreo", na segunda estrofe, retoma a ideia de céu da primeira estrofe. Por fim, nas três últimas estrofes, o poeta pede para que ela não se esqueça do amor que vira nele e que, se for de seu merecimento, ela peça a Deus que ele possa o quanto antes voltar a vê-la.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Concurso de Leitura

Decorreu no dia 14 de abril, na biblioteca da nossa escola, o XXIV Concurso de Leitura Eduarda Galhoz.
 
Agradecemos a participação de todos os leitores e, de modo particular, a presença da professora Eduarda Galhoz.

Clica no link para saberes quais foram os alunos considerados OS MELHORES LEITORES.

Parabéns!

Os alunos agora distinguidos receberão os prémios e respetivos diplomas em cerimónia que decorrerá no final do ano letivo.

Continuação de boas leituras!


terça-feira, 24 de março de 2015

Morreu Herberto Helder, o poeta dos poetas

Herberto Helder, um dos maiores poetas portugueses de sempre, morreu segunda-feira, em Cascais, com 84 anos.

A Morte sem Mestre é o título do seu último livro, lançado no ano passado pela Porto Editora, numa edição que incluiu um CD com cinco poemas ditos pelo próprio poeta.

Ouçam um excerto de A Morte Sem Mestre declamado pelo poeta:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=tnTHU1eP3UQ
 

Notícias:

O maior poeta português da segunda metade do século XX morreu aos 84 anos.

Um mestre de linguagem sem paralelo, diz Nuno Júdice

Herberto Helder: 57 anos de poesia em dezenas de obras publicadas

Herberto Helder, o poeta que recusou o Prémio Pessoa

Esta é a casa onde nasceu Herberto Helder

O mito de Herberto Helder

Seis poemas de Herberto Helder


Recordando um poema de A Morte Sem Mestre, “esse livro premonitório”.

"queria fechar-se inteiro num poema
lavrado em língua ao mesmo tempo plana e plena
poema enfim onde coubessem os dez dedos
desde a roca ao fuso
para lá dentro ficar escrito direito e esquerdo
quero eu dizer: todo
vivo  moribundo  morto
a sombra dos elementos por cima"



Herberto Helder ‘não morreu, está só a dormir na obra’



quarta-feira, 18 de março de 2015

Segredo, Miguel Torga

Pré-leitura do poema
Observa o vídeo, pesquisando por "Mr. Bean, egg for cake hatches". atividade página 182, do manual  Conto Contigo 7.

Leitura
Em seguida, lê o poema de Miguel Torga.

Sei um ninho.

E o ninho tem um ovo.

E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar;
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar…


Comparação entre o poema e o conto "Jesus", de Miguel Torga

A relação que se estabelece entre o conto "Jesus", de Miguel Torga e este poema do mesmo autor é ao nível do assunto. Assim, no conto e no poema, o assunto é a revelação de uma descoberta - um ninho, feita quer num, quer noutro texto, por um menino - que assume o papel de sujeito poético, no poema - e de personagem principal no conto.
Nos dois textos, a atitude do menino é a de respeito pelo ovo e pelo pintassilgo acabado de nascer.


sexta-feira, 13 de março de 2015

O Alienista, de Machado de Assis

O QUE EU ANDO A LER

Ando a reler uma novela formidável, talvez a mais formidável novela escrita em português. É de um brasileiro, Machado de Assis (1839-1908) que escreveu quase tudo no séc. XIX. Contemporâneo de Eça (a quem acusou de plágio na obra ‘O Crime do Padre Amaro’, que na sua opinião era inspirada na obra de Zola ‘La Faute de l’Abbé Mouret’, o que era totalmente falso, porque a obra de Eça começou a ser publicada antes de a de Zola ver a luz do dia), Machado de Assis tem um talento e um humor incomparáveis. Numa crítica feroz ao cientifismo (hoje ainda tão na moda) e ao racionalismo positivista, a novela de que digo finalmente o nome – O Alienista – conta-nos como o médico Simão Bacamarte vai internando os habitantes da sua pequena terra, por serem loucos. E como descobre que, afinal, loucos são os que não internou. Enfim, o melhor é ler. A boa notícia é que pode ler a novela de graça, aqui. (É legal, já não tem direitos de autor).

Expresso Curto, 12 de março de 2015
 
 

A Árvore, de Sophia de Mello Breyner



 
 

A Árvore é um conto tradicional Japonês recontado por Sophia de Mello Breyner Andresen.

Apesar de ser uma leitura para o 5º ano, fica este link para um reconto deste conto em vídeo, utilizando estampas japonesas.
 

 https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=Q4bku3vYmiQ

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Educação literária

Algumas narrativas recomendadas para o 8º ano:

AUTORES PORTUGUESES
A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho;
"Saga", in Histórias da Terra e do Mar, de Sophia de Mello Breyner;
"História da Gata Borralheira", in Histórias da Terra e do Mar, de Sophia de Mello Breyner;
O Mundo em que Vivi, de Ilse Losa;
A Instrumentalina, de Lídia Jorge;
Vento, Areia e Amoras Bravas, de Agustina Bessa-Luís;
"Jesus", Bichos, Miguel Torga;
"Destinos", Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga;
"Vae victis", Os Meus Amores, Trindade Coelho;
"A estrela", de Vergílio Ferreira;
O conto da ilha desconhecida, de José Saramago:
O Homem sem Sombra, de António Torrado;
A ilha encantada, (teatro) de Hélia Correia;
O Colar (teatro), de Sophia de Mello Breyner;
Falar Verdade a Mentir (teatro), de Almeida Garrett;
Os Lusíadas, adaptação em prosa de João de Barrros ou de Amélia Pinto Pais


AUTORES ESTRANGEIROS
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado
Uma fotografia na rua, de Agustin Fernandéz Paz;
O Alienista, de Machado de Assis;
Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, de Michel Tournier;
A Pérola, de John Steinbeck;
A ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson;
A bicicleta que tinha bigodes, de Ondjaki